terça-feira, 27 de abril de 2010


Mesmo sem querer, eu acabo sendo uma mãe superprotetora. Toda mãe que realmente se importa com o filho, acaba sendo de alguma maneira superprotetora. Entretanto há horas em que precisamos deixar nossos filhos crescer.
Hoje a Bia estava pulando na cama da minha mãe e eu me lembrei da primeira vez que ela se arriscou pular. A Bia tem a natureza meio medrosa, não sei se isso é comum a todas as crianças. Ela sempre queria pular do sofá para o chão, mas faltava coragem. Eu queria muito que ela pulasse, eu sabia que aquele pulo seria libertador, que ela se sentiria cheia de si e avançaria para outra etapa da vida dela.
Certo dia tirei as almofadas do sofá e disse: Bia, pula! Ela não estava muito confiante ainda. Sentei com ela no meu colo e comecei uma conversa como sempre faço: filha, olha nos meus olhos! Se você pular não vai machucar, a mamãe está perto para te ajudar se for preciso.
Logo os olhinhos dela brilharam e percebi que ela daria o primeiro pulo sozinha. Ela pulou umas três vezes comigo segurando as mãos, na quarta vez ela deu um lindo pulo sozinha. Aquele foi o primeiro de tantos outros. Ai, que orgulho!!!
Eu sempre serei a voz encorajadora, sempre serei a voz firme e verdadeira de apoio, sempre olharei nos olhos dela e com eles direi em silêncio: filha, confia em mim, sempre estarei aqui! E sei que mesmo quando ausente, de alguma forma estarei presente através das palavras ouvidas de mim para ela!

Um comentário:

  1. Ai que lindo isso, querida!!! Algumas coisas parecem tão "pequenas" que nos emocionam tanto, né? E sim, vc sempre será a encorajadora, a fortaleza, onde ela se sentirá segura e amada.

    Enfim... Feliz dia das mães!

    Nanda (sou da MAV, apesar de sumida)

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